LBN Light S1/2018 - 1ª Etapa - Daytona International Speedway

Escalando posições. 
Speed Team tem boa arrancada na abertura do campeonato.


Foi do fundo do pelotão, para o top5. Essa foi a escalada que o piloto Berti arrancou durante a primeira etapa em Daytona International Speedway conseguindo um início promissor na busca pela regularidade e brigar pelo título.


Claro, ainda tem muito chão pela frente, mas já se pode ter uma noção do que vem por aí. Depois de fazer uma péssima primeira volta no qualify, Berti abortou a segunda volta e decidiu largar do fundão, mais precisamente na 15ª posição. Pelos tempos nos treinos, era possível buscar uma posição entre o top10, mas a equipe decidiu manter a cautela depois do erro no qualy, e largar de trás pensando nos possíveis tumultos que poderiam haver na primeira volta.

E foi o que aconteceu. Logo no final da volta 3, houve a primeira bandeira amarela, envolvendo os pilotos #22, #72, #55 e #83. Berti resolveu fazer o pit, pois as posições não se alterariam, mantendo sua 15ª posição. Relargada, e na volta 10 outra bandeira amarela, desta vez envolvendo mais pilotos causando um belo estrago. #55, #7, #40, #99, #49 e #20 trocaram tintas.

#22 Luiz Prata provocou a primeira bandeira amarela.

Levou junto com ele #83 Luiz Russo e #72 Danilo Vaz para o muro.

Berti por pouco não foi vítima fatal, mas conseguiu contornar e escapar quase que ileso da confusão. Apesar de desviar com cautela da bagunça, sobrou uma lapada na lateral do seu toyota #75. Novamente pit, e Berti já se encontrava na 7ª posição.


Warp estrondoso de #40 Ricardo Silva provocou a segunda bandeira amarela com várias vítimas. Na imagem acima, Berti escapa por pouco.

Vítimas da segunda bandeira amarela. Mais um susto para a Speed Team.

Porém, não relargou muito bem e viu o pelotão da frente sumir, isso recorrente após o pit, seu carro já não respondia como antes, a velocidade final despencou em 6 mph em relação à velocidade inicial na corrida, isolando-se no meio do grid. Restou assim manter a cautela e esperar alguém encostar para conseguir alguns mph a mais no vácuo. Não demorou algumas voltas e o piloto #99 encostou e Berti ficou por ali aproveitando o vácuo por várias voltas, apesar do #99 estar com uma conexão instável, o piloto da Speed Team como medida de cautela, manteve uma certa distância quando o piloto sumia da pista e sabe se lá em qual lugar ele iria aparecer.

Berti com o carro avariado, não consegue acompanhar na relargada.

Perseguição durante várias voltas ao #99 Gileno Neto.

E este cenário permaneceu até quando houve o pit em green. Já no bafo do combustível, devido a ficar um bom tempo rodando sozinho no miolo depois da relargada, Berti conseguiu levar o carro até o pit e conseguiu voltar na mesma posição. Contudo, seu bólido permanecia lento demais frente ao restante do grid. Bastou manter a mesma estratégia e aguardar por um novo pelotão. A corrida deu uma amornada neste momento, até que a 3 voltas do fim, outra bandeira amarela, e como o RBTTL estava ativo, Berti conseguiu subir mais uma posição. Uma bandeira amarela que salvou provavelmente Berti de cair algumas posições, pois o combustível estava no limite e o cálculo para aliviar o pé em uma das voltas estava previsto, porém, iria sacrificar certamente umas duas posições.

E pra fechar a conta, #82 Kepler e #48 Anderson Ribeiro resolveram se enroscar.

Um final não digno de Daytona, onde o menor espaço na pista era motivo de grandes finais disputados, pudemos ver em bandeira amarela a vitória de Jean Kepler. Berti finalizou na 4ª posição e fez o dever de casa. Depois de muito tempo sem correr em ovais, um resultado muito bom para quem estava com as ferrugens entranhadas nas juntas.

Confira abaixo os melhores momentos da etapa.

Resultado final

Classificação oficial de pilotos

Classificação oficial de equipes

A próxima etapa será realizada no circuito virtual de Atlanta Motor Speedway no dia 19/02. O resumo você pode conferir na semana seguinte após a etapa.

Até lá.

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